Cronin

Não irei escrever sobre nenhum livro específico hoje, mas sobre o escritor A.J. Cronin.

É bem provável que a maioria dos jovens hoje não o conheçam, e nem conheçam o seu trabalho, mas, ele escreveu vários romances no início do século vinte, alguns deles, inclusive, adaptados ao cinema. Sua obra mais conhecida é a Cidadela, livro que li há muitos anos, para ser exata, há cerca de 15 anos.

A maioria dos seus livros são romances idealistas de crítica social. Da sua vasta obra, temos dezesseis nas nossas estantes, na biblioteca da nossa casa, a qual meu pai deixou de herança. Dos dezesseis, eu li três: A Cidadela, Anos de Ternura e Algemas Partidas. Mas, sua obra possui mais livros, inclusive O castelo do Homem Sem Alma que meu pai emprestou e nunca foi devolvido.

Archibald Joseph Cronin, nasceu na Escócia, filho único de Jessie Cronin e Patrick Cronin, teve uma infância difícil. Ficou órfão de pai logo cedo e foi criado, com grandes dificuldades, por sua mãe. Formou-se em medicina, com a ajuda do seu tio. Serviu como cirurgião na Marinha Real, durante a Primeira Guerra Mundial e após o término da guerra, foi trabalhar em navios e alguns hospitais. Casou-se com Agnes Mary Gibson, também médica. Seu principal trabalho foi como inspetor das minas de mineração e fazendo pesquisas sobre as doenças ocupacionais ocasionados pelo labor nas minas. Trabalho esse que o inspirou em várias de suas obras.

 

Essa foto é da estante da biblioteca da minha casa, alguns dos livros tem mais de um romance. Concluindo, como já falei anteriormente, o hábito de ler passa de geração em geração, e foi esse hábito que meu pai deixou como maior herança. Abaixo, segue relação de alguns livros do escritor.

Três amores;

Encontro de amor;

Sob a luz das estrelas;

O castelo do homem sem alma;

Algemas partidas;

Anos de tormenta;

Mais forte que o amor;

Almas em conflito;

Anos de ternura;

Os deuses riem;

Pelos caminhos da minha vida;
As chaves do reino;
A dama dos cravos;

Entre outros...

Espero que gostem e se interessem por essas leituras.

Um grande beijo!

Adriana Leite