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sábado, 7 de abril de 2012

3096 dias

3096 DIAS - NATASCHA KAMPUSCH
EDITORAS VERUS


Olá, seguidores do meu blog;

Terminei meu terceiro livro desse ano nesse exato momento. Este livro foi comprado por incentivo do meu namorado há exatos nove meses, durante nossa viagem de férias o ano passado. Mas, só agora tive coragem para lê-lo. Minha falta de coragem se devia ao tema abordado no mesmo, afinal fala de uma história real. Trata-se de uma autobiografia da jovem Natascha Kampusch, que foi sequestrada em março de 1998, em Viena, na Áustria. Esse caso foi amplamente divulgado e exaustivamente falado pelos meios de comunicação, mas eu não lembro de ter visto ou ouvido falar no assunto, e sei exatamente o por quê. Na mesma época em que ela foi sequestrada, eu estava de mudança para Brasília, na ocasião, passei mais de dois meses sem televisão ou qualquer outro meio de informação. O livro, narrado por ela mesma, descreve sua vida durante os oito anos em que esteve no cativeiro, em um dos mais longos sequestros de que se tem notícia.


Natascha Kampusch, morava em um subúrbio de Viena, na Áustria, com sua mãe e irmãs. Filha de pais separados, antes do sequestro, vivia o tormento de presenciar as brigas de seus pais por conta dela. Aos 10 anos de idade, após uma briga com sua mãe, ela resolveu ter uma vida com mais responsabilidades, e decidiu ir para a escola sozinha, afinal "o que poderia acontecer?". Assim, no dia 02 de março de 1998, na manhã seguinte à discussão com a mãe, ela se arrumou, pegou sua mochila e, sem se despedir, saiu de casa a caminho da escola. Mas o destino dela foi o mais terrível que alguém pode esperar, ela foi sequestrada.
O homem que a sequestrou, Wolfgang Priklopil,  engenheiro de telecomunicações, a manteve prisioneira em um cativeiro, no porão de sua casa, por exatos 3096 dias, submetendo-a a todo tipo de abuso físico e psicológico. E ela precisou buscar forças dentro de si mesma para não se entregar ao desespero.
Após 8 anos de cárcere, ela conseguiu fugir, em 23 de agosto de 2006, e só após quatro anos de sua fuga, em 2010, ela conseguiu escrever com detalhes sobre o sequestro, o período no cativeiro, sua relação com o sequestrador e sobre como conseguiu escapar de sua prisão.

"Agora me sinto forte o bastante para contar a história do meu sequestro."


"Meu cativeiro é algo com que vou ter que lidar durante toda a minha vida, mas, aos poucos, acredito que não serei mais dominada por ele. Ele é parte de mim, mas não é tudo."
Natascha Kampusch




Espero que gostem da leitura!
Beijo!

Adriana Leite

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